A pecuária, a produção de rapaduras e aguardente pelos engenhos e o funcionamento de olarias, com a fabricação de tijolos e telhas comuns, eram algumas das atividades econômicas iniciais de São Sebastião do Paraíso.
Com o passar dos anos, as grandes lavouras cafeeiras ganharam espaço, quando em 1911 foi construída a primeira estação ferroviária da região pela Companhia São Paulo e Minas. Ponto central e de festejos da cidade ainda hoje, a Praça da Matriz, onde se encontra a igreja de São Sebastião, preserva construções do período e abrigou residências e estabelecimentos marcantes, como a sorveteria Spósito, a casa Santos e o Hotel Cosini.
Uma das casas mais antigas remanescentes em volta da praça, o casarão atualmente ocupado pela Raia pertenceu ao coronel João Vilela de Figueiredo Rosa, fazendeiro com projeção política no cenário mineiro, e a sua esposa, Cândida Albertina de Figueiredo. Com o crescimento da cidade e o início de uma verticalização no entorno da praça, foi vendido e transformado em um ponto comercial.
Referência de intervenção no patrimônio local, hoje ele se harmoniza na paisagem histórica ao mesmo tempo que se notabiliza por suas características arquitetônicas da época da expansão cafeeira na região.