Belo Horizonte foi concebida para ser a capital mineira moderna, a partir de um plano do urbanista Aarão Reis do final do século XIX. Em seu centro, circunscrito por um anel rodoviário e dotado de toda a infraestrutura, comércio e serviços para a cidade, pretendia-se concentrar a ocupação no sentido de sua irradiação. Entretanto, a cidade cresceu pelas bordas e, a partir da década de 1930, houve mudanças e adequações do plano urbano. Na administração municipal de Juscelino Kubitschek, na década seguinte, a área central passou por uma grande remodelação, que impulsionou a verticalização no centro.
Nesse período, a Praça Sete de Setembro, eixo de cruzamento entre a Avenida Afonso Pena e a Avenida Amazonas, retomou seu papel nuclear e a cidade se desenvolveu em sua vocação metropolitana. A região entre as Avenidas Afonso Pena e Augusto de Lima se destacou como área servida de comércio e serviços de alto padrão neste contexto, e entre os novos empreendimentos que surgiram no entorno valorizado, foi idealizado o Edifício Palácio Tiradentes, na esquina da Rua Rio de Janeiro com a Rua dos Goitacazes. Construído em terreno da maçonaria em Belo Horizonte em 1965, o conjunto ainda abriga uma sede da organização na cidade.