LUGARES DE CUIDADO E MEMÓRIA
Raia e Drogasil: arquiteturas de interesse histórico
EDIFÍCIOS

Praça da Independência, Avaré

Cidade na divisa do estado de São Paulo com Mato Grosso, junto ao rio Paraná, Avaré fez parte do município de Botucatu até meados do século XIX. Em recenseamento de 1865, havia 18 casas e 83 habitantes na área em que se formou a cidade. Poucas décadas depois, o núcleo urbano cresceu e a região ocupou uma importante posição no cenário agroexportador durante o auge do transporte ferroviário, se destacando no cultivo de café, cana-de-açúcar e algodão. Avaré chegou a ser conhecida como “Capital do Ouro Branco”, pelos bons índices na produção de algodão nos anos 1930 e 1940.

A região central da cidade foi organizada a partir de quadras regulares, formando uma malha ortogonal de ruas planejadas. Em uma dessas quadras, nas proximidades da antiga linha férrea, situa-se o Mercado Municipal, construído entre 1907 e 1908, que se mantém preservado e em funcionamento. O entorno da Praça da Independência, antigo Largo do Mercado, foi sempre um importante polo comercial e de encontro do centro da cidade. Em uma das esquinas em volta da praça, onde ainda na década de 1920 havia uma edificação térrea da família Forti, foi construído um pequeno edifício de três pavimentos com decoração em linguagem Art Déco, no qual se instalaram, em 1937, as Casas Pernambucanas, de tecidos. Posteriormente o espaço abrigou outros estabelecimentos, e em 2005 deu lugar à farmácia da Drogasil.

Largo do Mercado com destaque para o edifício e seu piso térreo ocupado pelas Casas Pernambucanas, na esquina das Ruas Santa Catarina e Pernambuco—1940
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Mergulho na memória—Conheça a história de Amarildo Pedra na Praça da Independência, Avaré

Praça da Independência, 91

Avaré, SP

Ano de Inauguração / Projeto / Construção—

Década de 1930

Uso Original—

Comercial e residencial

Características Estilísticas da Edificação—

Art Déco

Número de Pavimentos—

Térreo + 2

Técnica Construtiva—

Alvenaria

Ano de Inauguração RD

Térreo + 2

O edifício tem fachada simétrica em relação à esquina e nos dois andares superiores é marcado por balcões em curva e coroado por três frontões semelhantes formados por feixes verticais. A arquitetura com linguagem déco, marcada por ornamentação em formas geométricas e abstratas, foi difundida no interior de São Paulo e em outros centros urbanos principalmente a partir da década de 1930, como uma estética da modernidade

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