A história de Juiz de Fora está relacionada ao sistema de escoamento do ouro extraído no interior de Minas Gerais para o porto do Rio de Janeiro a partir da abertura do Caminho Novo, no início do século XVIII. No percurso que seguia o rio Paraibuna, estabeleceu-se a Vila de Santo Antônio do Paraibuna, depois Cidade do Paraibuna, que em 1853 recebeu o nome de Juiz de Fora. Nesse momento, a cidade começou a ter a organização de sua forma urbana, com seu centro formado pelas Ruas do Cano (atual Sampaio), Califórnia (atual Halfeld), Imperial (ou Imperatriz, atual Marechal Deodoro), Santo Antônio e Rua Formosa (a Rua do Comércio, atual Batista de Oliveira). Um pequeno trecho da Rua de Santo Antônio pode ser identificado já na primeira planta cadastral da cidade, elaborada pelo engenheiro Gustavo Dodt no ano de 1860.
Localizado na região central, entre o morro do Imperador e o rio Paraibuna, o antigo sobrado residencial ocupado pela Drogasil foi adaptado e reformado ao longo do tempo. Além do piso térreo, tem um pavimento superior, e se encontra isolado no lote e com recuos de frente, lateral e fundo. Em sua fachada principal, voltada à Rua Santo Antônio, se destaca a escadaria em formato semicircular e o alpendre lateral, tanto no térreo quanto no pavimento superior. As janelas possuem venezianas de madeira e ornamentos. Além do uso residencial original, a casa já abrigou a sede de um diretório político e uma escola infantil.